sábado, 12 de setembro de 2015

1. Já sei o que é amar



O cão ficou preso. Quer por sua própria culpa, quer pela falta de atenção dos terceiros. Dos moradores do nosso prédio e também dos funcionários de Instituto do Desporto e Juventude. Os primeiros não fecharam o portão e os outros ao contrário. O fecharam com um cão lá dentro.

Opção 1: O que aconteceria na Polónia?
Pois os donos do cão trazeriam a comida para que ele pudesse dormir e o deixariam assim até ao dia seguinte. Com certeza absoluta não seria nenhum problema que o animal dormisse lá, encerrado, dado que no dia seguinte podiam abrir o portão facilmente com a chave. Além disso, não faz frio fora durante a noite. Às vezes acontece.

Opção 2: Ninguém se daria conta do sucedido.
Como todos estamos muito ocupados com a vida seria possível que nem notássemos que o cão desapareceu. Se calhar no dia seguinte. Tanto faz, o cão passaria a noite preso igual.

Opção 3: O que aconteceu?
Pois a Dona do cão viu que ele estava preso. Primeiro aproximou-se e deu-lhe um abraço e um beijo para que ficasse mais tranquilo. Logo ligou para os bombeiros e a polícia. Chegaram rápido e a missão de resgate começou. Seis bombeiros e dois polícias ficaram preocupados com a vida do cão. Entraram no prédio usando escada, agarraram o cão e saíram com a vítima. A Dona e a sua filha correram para dar um abraço ao cão e agradeceram muito aos salvadores! Eis o alvo do bombeiro! Ajudar, ante tudo!

Se tivesse a dúvida o que significa amar a um animal, já estou sem ela. Vi com os meus próprios olhos a dor da família cujo cão ficou preso. É suficiente. Já sei o que é amar.